30 setembro 2005

Deficientes tem acessibilidade garantida em bancos

O cineasta Franco Groia venceu, ontem, uma ação judicial contra o Banco Bradesco. O cineasta movia uma ação contra a instituição pela falta de um caixa eletrônico adaptado para deficientes físicos. Com a decisão, o Bradesco fica obrigado a providenciar um terminal para o atendimento deste público em um prazo máximo de 30 dias.
Caso a determinação não seja cumprida, o banco terá que pagar uma multa diária de R$ 500. A decisão foi tomada com base na Lei de Direito do Consumidor. O advogado de Franco Groia alegou a dificuldade de acessibilidade a um serviço prometido pela instituição. Groia reclama da falta de visibilidade da tela e da dificuldade de acesso ao teclado dos terminais.
O termo “auto-atendimento”, divulgado na publicidade do banco, foi considerado propaganda enganosa. 'O serviço não atende a qualquer pessoa que tenha limitações físicas ou visuais', afirma Groia.
(Jornal "Panorama", dia 11 de agosto de 2005)

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